Companhias de segurança privada e narrativas de soberania: revisitando a gramática do monopólio estatal do uso da força e da privatização da violência no pós-guerra fria

2020 
O presente artigo estabelece uma reflexao critica sobre a acao contemporânea de Companhias Seguranca Privadas e sua relacao com estruturas estatais, principalmente no que diz respeito  as narrativas sobre possiveis violac oes da soberania estatal. Apontamos que a gramatica envolvendo as CSP se articulam principalmente com um suposto monopolio do uso da forca, sendo seu uso apontado comumente como a  materializacao de praticas de erosao dos principios basilares dos Estados modernos. O artigo se concentra em articular premissas epistemologicas que assumem que tais atores nao necessariamente erodem a soberania - mas representam um momento de resignificacao da mesma, em conluio com redefinicoes do que e publico e privado em tais contextos. A soberania, nesse sentido, e entendida como um conceito em recorrente processo de significacao e nao um elemento rigido e atemporal.
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