O Grupo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – GEABI e a formação de professores no estado do Pará

2020 
Este trabalho objetiva apresentar e analisar as contribuicoes do Grupo de estudos afro-brasileiros e indigenas – GEABI, para a formacao de professores em Relacoes Etnico-raciais na Transxingu (Altamira) e Baixo Tocantins (Cameta) – PA, a partir da Lei no 10.639/2003, buscando identificar as abordagens teoricas e metodologicas adotadas, bem como as repercussoes dessa formacao nas praticas pedagogicas dos professores. A metodologia utilizada foi a pesquisa documental com abordagem qualitativa. As fontes consultadas foram os Projetos Pedagogicos do curso de Pedagogia, do curso de Especializacao em Educacao Diversidade e Sociedade e do curso de Mestrado em Educacao e Cultura – PPGEDUC; o projeto PROINT/GEABI; folder dos eventos realizados, Plano de trabalho e Relatorio das formacoes. Os resultados apontam que o GEABI, ao longo dos anos, foi impulsionador de mudancas pedagogicas para a inclusao de alunos/as negros/as na escola, ao possibilitar a formacao de professores para o trato das questoes em Relacoes Etnico-raciais. Neste sentido, afirmamos que os efeitos dessas acoes impactaram sobremaneira as politicas de formacao inicial e continuada de professores, contribuindo para mudancas do cenario Transxingu (Altamira) e Baixo Tocantins (Cameta), que tem sido marcado por conflitos, no que se refere a formacao docente. Conflitos esses divididos em dois movimentos: (a) um que atribui ao espaco formativo a funcao de preparar futuros professores nas competencias entendidas como centrais em um mundo globalizado; (b) e outro que compreende tal espaco como campo discursivo com potenciais de atuacao na construcao de identidades docentes criticas, comprometidas com a valorizacao da pluralidade cultural.
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