RISCO DE DÉFICIT HÍDRICO PARA ESPÉCIES FLORESTAIS E FRUTÍFERAS NO RIO GRANDE DO SUL
2018
O objetivo deste estudo foi identificar, no Rio Grande do Sul, zonas homogeneas quanto ao risco de deficiencia hidrica e contribuir, assim, para estudos de riscos climaticos na agricultura, pecuaria e florestas. As regioes foram delimitadas por analise de agrupamento, com variaveis classificatorias definidas pelo deficit hidrico resultante da diferenca entre a pluviosidade (P) e a evapotranspiracao potencial (ETP), considerando-se a reserva de agua nos solos com capacidade de armazenamento (CAD) de 50, 75 e 100 mm de agua. A analise permitiu o reconhecimento de seis zonas com risco homogeneo no Rio Grande do Sul. O Sul do Estado apresenta maior risco de deficiencia hidrica no verao, principalmente na Fronteira Oeste com o Uruguai e a Argentina, enquanto o Nordeste apresenta o menor risco. Na primavera, os riscos sao intermediarios e, no outono, os riscos sao baixos, mantendo a tendencia de maior risco na Metade Sul do Estado, principalmente na Fronteira Oeste. No inverno, o risco e praticamente nulo em todo o Estado.
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