Dos direitos dos governados em Michel Foucault: crítica à governamentalidade e genealogia das práticas de insurreição

2019 
Esse trabalho explora a critica a governamentalidade e a biopolitica a partir dos direitos dos governados em Michel Foucault. A pesquisa apresenta, em um primeiro momento, a genealogia do governo na nossa sociedade desde sua emergencia com o poder pastoral, passando pelo nascimento da razao de Estado, pelas primeiras formas de liberalismo e do neoliberalismo. Essas distintas praticas de governo acabam por contextualizar multiplas experiencias pelas quais o problema de gestao da vida torna-se uma categoria fundamental para uma ilustracao de estrategias que vao, desde o governo das condutas, ate o gerenciamento da populacao cujo apice sera a emergencia da biopolitica como paradigma de governo da vida. O segundo momento da pesquisa e dedicado a pensar os desdobramentos dessa plataforma de governanca a partir do gerenciamento das crises e das suas grades de inteligibilidade cuja experiencia consitui as modulacoes dos processos de subjetivacao responsaveis por fazer do neoliberalismo o grande programa de gestao na nossa contemporaneidade. O terceiro momento da pesquisa e dedicado a compreender os elementos das insurreicoes dos governados como uma estrategia de producao de outros modos de subjetivacao contrarios ao ethos da biopolitica e seus dispositivos de controle da vida. Trata-se, no caso de perceber como os direitos dos governados constituem-se como modos de veridiccao, pelos quais os governados promovem as suas estrategias de resistencias frente aos acossamentos dos dispositivos. Nossas consideracoes finais sao dedicas a compreender como os elementos dos direitos dos governados implicam na producao de praticas de liberdades voltadas para o nosso tempo presente.
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