Aspectos morfológicos, agronômicos, e nutricionais de acessos de mangarito

2011 
Objetivou-se avaliar morfologica, agronomica e nutricionalmente cinco acessos de mangarito. O experimento foi conduzido na horta de pesquisa do Instituto de Ciencias Agrarias da UFMG, em Montes Claros-MG, no periodo de junho de 2010 a junho de 2011. Empregou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repeticoes, totalizando 20 parcelas. Os tratamentos consistiram em cinco acessos de mangarito, cedidos pela Universidade Federal de Vicosa-MG (Vicosa 1, Vicosa 2 e Vicosa 3), pela Universidade Federal da Grande Dourados-MS (Dourados), alem do acesso local (Montes Claros). O espacamento utilizado foi 0,5 m entre fileiras e 0,5 m entre plantas. As principais caracteristicas morfologicas avaliadas foram altura da planta (cm); ligacao do peciolo; formato da lâmina foliar; ângulo da nervura basal em relacao a nervura central; comprimento do peciolo (cm); coloracao do peciolo; formato e coloracao da polpa dos cormos e cormelos. As principais caracteristicas agronomicas avaliadas foram produtividade total e comercial; massa fresca media de cormelos comerciais; numero de cormelos comerciais por planta; produtividade de cormelos nas classes grande ( 30 mm), media (20-29 mm), pequena (10-19 mm) e refugo (<10 mm). Na caracterizacao nutricional foram analisados os teores de N convertidos em proteina, de Ca, Mg, Mn, P, Fe, Na, K, Cu, Zn, S e B em cormos e cormelos separadamente. Nao houve variacao entre os acessos quanto a caracterizacao morfologica, com excecao do acesso Dourados que apresentou estrias vermelhas na porcao superior do peciolo ate a nervura mediana. O estudo revelou lâmina foliar do tipo hastada, em todos os materiais e o caule subterrâneo e suas brotacoes laterais foram classificadas como cormos e cormelos, por apresentarem entrenos visiveis. Os cinco acessos avaliados no presente trabalho foram identificados como X. riedelianum em razao das caracteristicas morfologicas, com destaque para o formato e comprimento da lâmina foliar. Quanto as avaliacoes agronomicas, os acessos Vicosa 1, Montes Claros, Vicosa 3 e Vicosa 2 apresentaram as melhores respostas quanto a produtividade total e a produtividade de cormelos. As maiores producoes comerciais foram obtidas pelos acessos Vicosa 1, Montes Claros e Vicosa 3, em relacao ao acesso Dourados. Nao houve diferenca estatistica para a produtividade de cormos e para massa fresca e seca de cormelos comerciais. Vicosa 1 obteve maior numero de cormelos comerciais por planta, nao diferindo dos acessos Vicosa 2 e Vicosa 3 e superando os acessos Montes Claros e Dourados. Os cinco acessos estudados apresentaram variabilidade quanto a composicao nutricional. Os teores encontrados de Ca, P, Fe e Zn mostraram-se promissores em relacao as principais olericolas amilaceas. Os cormos apresentaram niveis de fosforo, potassio e enxofre maiores que nos cormelos, em todos os acessos. O calcio, magnesio, sodio, zinco, e manganes sobressairam nos cormelos, em todos os acessos.
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