RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE PLANTAS DE COQUEIRO ANÃO SOB DEFICIÊNCIA HÍDRICA, EM SOLOS AFETADOS POR SAIS

2017 
Objetivou-se, com este trabalho, caracterizar as repostas fisiologicas aclimatativas de plantas jovens de coqueiro Anao, cultivar “Verde do Jiqui”, associadas com a sua tolerância as condicoes de multiplos estresses abioticos (deficiencia hidrica e salinidade do solo), atuando isolados e/ou combinados. O estudo foi realizado sob condicoes controladas e avaliaram-se: as trocas gasosas foliares, o rendimento quântico da fluorescencia da clorofila a e os teores relativos de clorofila total (indice Spad). O experimento foi conduzido sob delineamento estatistico de blocos casualizados, no arranjo de parcelas subdivididas, sendo as parcelas constituidas por diferentes niveis de deficiencia hidrica, mediante a imposicao de cinco distintos percentuais de reposicao das perdas de agua por evapotranspiracao potencial da cultura (100; 80; 60; 40 e 20%) e as subparcelas constituidas pelos crescentes niveis de salinidade do solo (1,72; 6,25; 25,80 e 40,70 dS m-1). Os mecanismos fisiologicos sao efetivamente limitados quando a deficiencia hidrica e a salinidade atuam isoladamente e/ou em conjunto. Os efeitos do estresse hidrico se mostram mais efetivos nos comprometimentos dos parâmetros fisiologicos, em detrimento a salinidade do solo. As magnitudes das respostas das plantas ao suprimento hidrico e a salinidade dependem das intensidades dos estresses e das epocas de avaliacao. As respostas fisiologicas aclimatativas das plantas estao relacionadas, principalmente, a regulacao estomatica. O coqueiro apresenta uma serie de mecanismos de ajustes fisiologicos que conferem a especie uma parcial tolerância ao estresse hidrico e/ou salino, tornando-a capaz de revegetar areas salinizadas, desde que as necessidades hidricas sejam ao menos parcialmente atendidas.
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