Sexualidade e Síndrome de Turner
2005
O objetivo deste texto e analisar o discurso medico sobre a sexualidade das mulheres com Sindrome de Turner. Ford et al, 1959, definiram o cariotipo 45,X como caracteristico da sindrome, afirmando que a mulher com Sindrome de Turner nao deveria ser classificada como "intersexo", "macho cromossomico" ou "macho genetico", como se tivesse um sexo ambiguo. Como se sabe, em nossa sociedade o corpo feminino tende a ser considerado muito mais pelo aspecto reprodutivo em particular do que por uma nocao mais ampla do feminino. A associacao existente entre "infantilismo corporal" e "infantilismo sexual" pode ser percebida como sinonimo de corpo infantil, portanto, assexuado, uma visao claramente relacionada com fatores culturais. O medico que atua diretamente com estas pacientes deve ser capaz de compreender a sexualidade de forma mais ampla do que aquela reduzida visao antiga da medicina que as ve sob a otica da fertilidade. Deve-se dar atencao a aspectos relacionados com a imagem corporal da paciente, no decorrer deste processo, pois ela pode se "auto-estigmatizar" por sua condicao genetica ou por sua imagem corporal diferente do padrao. A atencao e o estimulo para que a paciente busque suas proprias respostas sobre sua sexualidade deve acompanhar quaisquer tratamentos orgânicos. (AU)
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