Fotobiomodulação em células de pele humana envolvidas no processo de reparo tecidual

2020 
Introducao: O tratamento com a fotobiomodulacao por LED e um recurso amplamente utilizado no reparo tecidual com resultados promissores, no entanto, na fisioterapia oncologica, mais precisamente na prevencao de radiodermite, o uso desse recurso ainda e recente e os resultados obtidos precisam ser melhor elucidados. Diante disso, faz-se necessario avaliar e compreender os efeitos que a fotobiomodulacao por LED exerce sobre as celulas da pele envolvidas no processo de reparo tecidual. Objetivo: Verificar os efeitos da fotobiomodulacao por diodos emissores de luz em celulas de pele humana envolvidas no processo de reparo tecidual. Materiais e Metodo: Este projeto de pesquisa caracteriza-se como um estudo de carater experimental in vitro em que celulas de pele humana, fibroblastos da linhagem HFF-1, foram expostas a diferentes comprimentos de onda: LED vermelho, comprimento de onda 658 nm e LED azul 470 nm. Os ensaios realizados incluem metodos colorimetricos, fluorimetricos e microscopicos para analise dos parâmetros relacionados a viabilidade e proliferacao celular e a formacao de radicais livres. Acredita-se que os dados obtidos nessa pesquisa servirao como referencial teorico cientifico para novos estudos, inclusive ensaios clinicos em humanos que sao de interesse destes pesquisadores para o futuro. Alem disso, poderao servir como amparo cientifico para a pratica clinica, onde a fotobiomodulacao por LED possa ser uma alternativa nao farmacologica, segura e de baixo custo para a prevencao da radiodermite. Resultados: A luz azul demonstrou potencial de protecao celular principalmente pela reducao da formacao de radicais livres e protecao da membrana celular observada com o numero reduzido de DNA dupla fita extracelular. Ja a luz vermelha demonstrou menor potencialidade de protecao celular, pelo risco da associacao entre maior formacao de oxido nitrico com a formacao aumentada de especies reativas de oxigenio, alem de apresentar maior quantidade de DNA extracelular. Conclusao: Foi observado potencial efeito benefico da luz azul 18 J/cm² para a prevencao de lesoes celulares como as que ocorrem na radiodermite. Apesar da consolidada acao da luz vermelha no tratamento de feridas, essa parece nao ser a melhor opcao em profilaxia. Ensaios clinicos sao encorajados para que os beneficios observados a nivel celular possam ser comprovadamente beneficos na prevencao da radiodermite em humanos.
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