Cognição, demência e hormônios: tratamento

2007 
Nao ha como contestar a inequivoca importância dos E para a higidez e funcionalidade dos diversos setores cerebrais seja por acoes genomicas seja por mecanismos nao genomicos, como ativacao da circulacao cerebral entre outros. Decorre, pois, que os E tem primazia quando se cogita administrar algum farmaco para controle e possivel tratamento da DA. Okhura et al., 1995, avaliaram a circulacao cerebral em grupo restrito de 14 mulheres no pos-menopausa. Nove pacientes usaram estrogenios conjugados equinos por tres semanas e as cinco restantes usaram placebo. Verificaram aumento da circulacao sanguinea cerebral e cerebelar, de modo significativo, entre as usuarias de E. O pequeno numero de pacientes e a mensuracao global da circulacao cerebral nao permitiram inferencias particularizadas embora inequivocos foram os beneficios observados. O estudo de Baltimore em idosas (Resnick et al., 1998) analisou grupo de 15 mulheres usuarias de E, isolado ou associado a Pg, por ate 20 anos. Grupo de 17 mulheres serviu de controle. Testes de avaliacao cognitiva, a MRI, o PET foram instrumentos utilizados para analise dos dados. A MRI nao evidenciou diferencas no volume cerebral ou dos ventriculos. Houve incremento da circulacao em areas especificas do SNC entre as usuarias de E. Estas, tambem, melhor se sairam nos testes neuropsiquicos de memoria verbal e espacial. Contudo, como concluem os autores, os mecanismos e a avaliacao cognitiva demandam mais estudos para melhor esclarecimento dos dados obtidos
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