Avaliação da ansiedade e do processamento da atenção em universitários através da tarefa de Stroop Emocional. Assessment of anxiety and attentional processing in undergraduate students using the Emotional Stroop task.

2012 
Abstract The Emotional Stroop task has been used with remarkable frequency in recent years and is the most often used task of assessing the attentional bias in experiments for this purpose. This study aimed to compare the attentional bias toward emotional words in individuals with different levels of state and trait anxiety using the Emotional Stroop task. Participants were undergraduate students (n=111, M=21.6 years) who responded to the STAI. In the Emotional Stroop task, were used 20 pairs of words with high activation and negative valence, and matched controls with neutral images, coming from the Affective Norms for English Words (ANEW). Although the Stroop effect in this sample was partly observed, these results indicated that trait and state anxiety are not important to the attentional bias toward negative stimuli with high levels of activation. Key Words: Emotional Stroop Task, undergraduate students, anxiety. Introducao A tarefa mais utilizada para investigacao do vies de processamento da atencao e o Stroop Emocional (Dresler, Meriau, Heekeren, & Van Der Meer, 2009; Egloff & Hock, 2001; Kindt & Brosschot, 1997; Peretti, 1998) que e uma versao modificada do teste de atencao visual seletiva (MacLeod & Sheehan, 2003). Nesse teste, e solicitado aos par-ticipantes que nomeiem as cores em que as palavras estao escritas e desconsiderem o conteudo semân-tico do que ela significa (Fava, Kristensen, Melo, & Bizarro, 2009). Sao utilizadas duas ou mais lis-tas com palavras relevantes para a psicopatologia a ser analisada, alem de palavras neutras ou supos-tamente irrelevantes para a patologia em questao (Williams, Mathews, & MacLeod, 1996; Williams, Watts, MacLeod, & Mathews, 1988). Trata-se de um teste que vem sendo utilizado em um grande numero de estudos e tem demonstrado um fenomeno de lentificacao no tempo de respostas para estimulos especificos, relacionados a diversas psico-patologias (Cassiday, McNally, & Zeitlin, 1992; Foa, Feske, Murdock, Kozak, & McCarthy, 1991; Freeman & Beck, 2000; Kaspi, McNally, & Amir, 1995; Kindt, Bogels, & Morren, 2003; Kristensen, 2005; Taghavi, Dalgleish, Moradi, Neshat-Doost, & Yule, 2003).Estudos indicam que e dificil nomear as cores e ig-norar o significado do estimulo, o que acaba influ-enciando o processamento cognitivo durante a tare-fa (Fox & Knight, 2005; Jansson & Najstrom, 2009; Kindt, Bierman, & Brosschot, 1996; Machado-Pinheiro et al., 2010). Entretanto, e notavel que nessas publicacoes a maior parte dos participantes denota diferentes niveis de alteracao do processa-mento da atencao quando tais estimulos possuem uma valencia emocional ou neutra. Especificamente, participantes com maior sensibilidade aos estimulos especificos costumam ser mais lentos na nomeacao das cores na lista de estimulos alvo do que nas listas controles, e tambem parecem ser mais lentos do que quando comparados com sujeitos sem tal vulnerabi-lidade (Dresler et al., 2009; Fava et al., 2009).Um aspecto importante nestes experimentos e o fato de que o efeito Stroop tem sido mais bem observado
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