Mecanismos neuroprotetores da própolis e da formononetina após hemissecção experimental.
2018
Estrategias terapeuticas voltadas para o tratamento da lesao medular espinal (LME), consistem na utilizacao de drogas que possam reduzir efeitos secundarios decorrentes a lesao. Nao existem ainda terapias efetivas capazes de reverter totalmente os danos celulares e funcionais resultantes da LME. A dinâmica dos eventos secundarios a lesao esta associada a progressao do quadro neurologico. Desta forma, novas estrategias terapeuticas visam conter ou reduzir a resposta inflamatoria e a producao de especies reativas de oxigenio responsaveis pela lesao excitotoxica. Neste sentido, a propolis vermelha e a formononetina apresentam acao anti-inflamatoria, antioxidante e neuroprotetora, e poderiam ser consideradas novas estrategias terapeuticas para a LME. Este trabalho avaliou o efeito neuroprotetor do extrato hidroetanolico da propolis vermelha (EHPV) e da formononetina, sobre a lesao medular em ratos. Os efeitos foram caracterizados apos LME por hemisseccao em nivel toracico, com tratamento diario, via gavagem, de EHPV 10 mg/kg e 30 mg/Kg, formononetina 10 mg/kg e 30 mg/kg, veiculo e metilprednisolona 30 mg/kg (intraperitoneal – i.p.). Um grupo de animais foi submetido apenas a laminectomia. Os testes para avaliacao funcional foram realizados ao 1o, 7o, 14o e 21o dia, apos a lesao, atraves da escala de Basso, Beattie, Breshnahan (BBB - 1995) e eutanasiados 7 e 21 dias apos a lesao. O EHPV foi caracterizado por cromatografia acoplada ao espectrometro de massa. Nesse estudo, o EHPV 10 mg/kg e formononetina 10 e 30 mg/Kg, aceleraram a recuperacao funcional apos hemisseccao. Os resultados evidenciam um efeito neuroprotetor da propolis e da formononetina apos LME em ratos.
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