Normatizações e resistência: as representações sociais sobre alimentação para bebês entre trabalhadores da saúde na atenção básica

2019 
O objetivo do presente estudo foi identificar como trabalhadores da saude na atencao basica, a saber, tecnicas de enfermagem e agentes comunitarios, elaboram o tema das praticas alimentares infantis. Teve como foco alguns aspectos da alimentacao complementar como as concepcoes do uso do acucar e sal na comida de bebes, bem como as principais ideias sobre alimentos capazes de prevenir a anemia, como carnes e leguminosas. Foi realizada pesquisa social com abordagem qualitativa, de carater descritivo e analitico. A identificacao e sistematizacao das Representacoes Sociais (RS), enunciadas nas entrevistas obtidas, foram operacionalizadas por meio do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Observou-se que as praticas discursivas perpassam pelas normatizacoes tecnico-cientificas apropriando-se de alguns conceitos que se mesclam ao conhecimento leigo por meio da atividade representacional. Contendo ideias que concernem a construcao de uma condicao de saude para a crianca, as RS conciliam um conceito de saude constituido pelo saber biomedico, mas igualmente conflui sentidos culturalizados de corpo e comida.
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