Análise instrumental da carne de machos inteiros suplementados com diferentes dosagens de vitamina E

2018 
A vitamina E possui acao de antioxidante natural e geralmente e consumida na forma oral atraves da dieta, entretanto, quando trata-se de ruminantes esse tipo de via pode sofrer interferencia pelo processo de biohidrogenacao da flora ruminal, o que diminui boa parte da vitamina a ser absorvida. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influencia da vitamina E de uso parenteral sobre as caracteristicas instrumentais da carne de ovinos machos inteiros. Utilizou-se 20 ovinos machos inteiros Pantaneiros com idade media de 1,64 ± 0,17 anos e peso ao abate 40,75 ± 6,02 quilos, do rebanho da Universidade Federal da Grande Dourados, confinados por um periodo de 86 dias. O periodo de adaptacao as instalacoes e dieta foram de 30 dias, onde os animais receberam uma dieta contendo 50% concentrado (a base de farelo de soja e milho) e 50% volumoso (feno de aveia). Os animais foram divididos em quatro tratamentos ao acaso em: Controle (nenhuma aplicacao), tratamento um mL (quatro aplicacoes por semana), tratamento dois mL (duas aplicacoes por semana) e quatro mL (uma aplicacao por semana), totalizando quatro mL por semana por 56 dias de vitamina E ( acetato de α-tocoferol-100 mL 10 g-1) de forma parenteral. Apos os 56 dias os animais foram abatidos por eletronarcose e de suas meias carcacas direitas foram retirados o musculo Longissimus dorsi at lumborum, o qual foi utilizado para analise instrumental. Foram avaliados pH, cor, perda por coccao (PPC), capacidade de retencao de agua (CRA) e forca de cisalhamento (FC). O delineamento foi inteiramente ao acaso com cinco repeticoes por tratamento e os dados coletados foram submetidos a analise de variância e teste de medias Bonferroni a 5% de significância. Os valores para PPC foram maiores para o tratamento controle (39,08 ± 4,93), ja no tratamento um mL foi menor (37,86 ± 3,25) e a FC maior no controle e menor no tratamento quatro mL (2,35 ± 0,53). Para intensidade de cor vermelha (A*) e amarela (L*), o tratamento de um mL apresentou maior media (19,15 ± 0,97 e 9,29 ± 1,45), respectivamente, sugerindo haver uma concentracao maior de lipideos intramuscular. Apesar de uma concentracao maior de gordura apresentar uma sensacao de maciez maior, a forca de cisalhamento nao apresentou diferenca entre as medias. Entretanto, o valor em media encontrado nos tratamentos (± 2,95) encontra-se ainda inferior do que e recomendado (8 a 11), demonstrando a carne ser macia. Para os parâmetros avaliados, a vitamina E nessas dosagens nao influenciou nas caracteristicas instrumentais do musculo estudado.
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