Tratamento não operatório de fraturas desviadas da extremidade proximal do úmero em idosos: Correlação entre os desvios e os resultados clínicos

2020 
Objetivos Descrever o resultado funcional do tratamento nao operatorio de fraturas desviadas da extremidade proximal do umero (FEPU) pela escala da American Shoulder and Elbow Surgeons (ASES, na sigla em ingles) apos 12 meses e avaliar se as diferentes classificacoes e medidas radiograficas iniciais tem correlacao com os resultados clinicos. Metodos Foram avaliados em tempos padronizados (3, 6 e 12 meses), 40 pacientes > 60 anos com FEPU submetidos ao tratamento nao operatorio. Foram utilizadas as escalas da ASES, Constant-Murley e Single Assessment Numeric Evaluation (SANE, na sigla em ingles). As variaveis radiograficas incluiram as classificacoes de Neer e Resch, a presenca de fratura e desvio dos tuberculos, cominuicao metafisaria, lesao periosteal medial, desvios angulares e translacionais da cabeca no plano coronal e sagital e desvio dos tuberculos. Resultados Observamos resultados pela escala de ASES de 77,7 ± 23,2 para toda a amostra, pela de Constant-Murley de 68,7 ± 16 e de 82,6% para a escala em relacao ao lado contralateral. A escala de SANE aos 12 meses foi de 84,8 ± 19. Os criterios radiograficos que apresentaram influencia negativa no resultado clinico pela escala de ASES aos 12 meses foram a gravidade pela classificacao de Neer e pelo desvio angular no plano coronal (mensurado pelo ângulo cabeca-diafise) e a presenca de fratura dos tuberculos. Conclusao O tratamento nao operatorio de fraturas desviadas da extremidade proximal do umero em pacientes idosos resulta em bons resultados clinicos. Os resultados clinicos sao influenciados negativamente pelo desvio angular da cabeca do umero e pela presenca de fratura dos tuberculos maior e menor, assim como pela classificacao de Neer.
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