INTEGRAÇÃO CONTEMPORÂNEA DA AMÉRICA LATINA: TEORIA E PRÁTICA

2013 
O objetivo deste artigo e examinar duas teorias que, no comeco da decada de 1990, trataram, de forma divergente, da questao da integracao latino-americana: a teoria do regionalismo aberto da CEPAL e a teoria da dependencia na versao de Ruy Mauro Marini. Abordam-se, ao mesmo tempo, a luz dessas teorias, experiencias recentes de integracao na regiao. O texto se divide em duas secoes. Na primeira, apresenta-se a formulacao cepalina da decada de 1990, quando, numa adesao ao neoliberalismo predominante na epoca, propoe o “regionalismo aberto”, que visaria aumentar a competitividade internacional por meio da abertura comercial. Na segunda, expoe-se a teoria integracionista que, baseada na teoria marxista da dependencia, foi formulada por Marini na mesma epoca. Nessa versao, de um lado, a dependencia externa impede o processo de integracao regional e, por outro, a integracao avanca nos momentos em que se debilitam os lacos da dependencia. Em ambos os casos, examina-se a relacao entre as teorias e as tentativas de integracao da epoca.
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