Produtividade de genótipos de algodoeiro herbáceo sob déficit hídrico em diferentes fases fenológicas.

2018 
A regiao semiarida do Brasil, caracteriza-se por apresentar um regime pluviometrico com baixos volumes de chuva alem de apresentar uma distribuicao espacial bastante desuniforme fazendo com que a irrigacao seja uma ferramenta utilizada tanto para assegurar a produtividade do algodao como para a obtencao de fibra de melhor qualidade. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do deficit hidrico sobre a produtividade de linhagens e cultivares de algodoeiro herbace em diversas fases do ciclo fenologico da cultura. O trabalho foi realizado na Estacao Experimetal da Emparn, em Apodi, RN, onde foram testadas as produtividades de 8 cultivares/linhagem de algodoeiro herbaceo (5B2RF, BRS 432B2RF, BRS 368RF, BRS 370RF, BRS 433FL B2RF, BRS 430B2RF, BRS 416 e BRS 336) e 5 fases de deficits hidrico (na emissao do botao floral (estadio B1), no florescimento (estadio F1), no enchimento das macas (estadio F6), na formacao do capulho (estadio C1) e tratamento sem deficit) que consistiu na suspensao da irrigacao por um periodo de 15 dias. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com parcelas dispostas em faixas, com 4 repeticoes e as comparacoes de medias feito pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Avaliando-se os resultados obtidos, verifica-se que os rendimentos obtidos variaram de 967 kg/ha a 6.750 kg/ha para os tratamentos 22 (cultivar BRS 433FL B2RF e deficit de umidade durante o florescimento) e 10 (cultivar BRS 432B2RF e deficit de umidade na formacao dos capulhos), respectivamente, nao se observando interacao significava entre os tratamentos testados. Avaliando-se o efeito das cultivares/linhagem testadas, verificou-se que os genotipos apresentaram comportamento semelhante, nao havendo diferenca significativa entre os materiais testados. Quando se avaliou o efeito negativo do deficit hidrico na produtividade das cultivares/linhagem de algodao, observou-se um efeito bastante significativo no rendimento da cultura sendo o maior rendimento (6.239 kg/ha) para o tratamento controle (sem deficit hidrico) e o menor rendimento (1.294 kg/ha) para o tratamento que recebeu o deficit hidrico durante a fase de florescimento. Os genotipos testados apresentaram produtividades semelhantes ao passo que o deficit de umidade afeta negativamente o rendimento da cultura, principalmente na fase reprodutiva da mesma.
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