Bem-estar em animais de zoológicos
2011
Embora a relacao humanos-animais e a manutencao de animais em cativeiro datem de milenios, a preocupacao
com o bem-estar destes e o reconhecimento como ciencia foi estabelecido recentemente, nas ultimas tres decadas. A evolucao
de uma visao simplista de colecoes de animais selvagens para exibicoes e atendimento a curiosidade humana para outra mais ampla,
como a de educacao ambiental e conservacionista, foi fundamentada muito lentamente. Do mesmo modo, somente nas ultimas
decadas tem-se evidenciado a importância do bem-estar na manutencao dos animais em cativeiro, seja de producao ou selvagens.
O principal aspecto responsavel por este retardo pode ser atribuido a filosofia cartesiana, que teoriza que a mente e exclusiva
da especie humana; entretanto, os avancos da pesquisa em etologia animal nas ultimas decadas indicam claramente a importância
de se estabelecerem conceitos objetivos e claros sobre o bem-estar animal, pavimentando as bases para o reconhecimento da
complexidade da vida animal individual. Para isto estabeleceu-se, em 1967, o preceito das cinco liberdades do bem-estar animal:
livres de fome, sede e desnutricao; livres de desconforto; livres de dor, injurias e doencas; livres para expressar o comportamento
natural de especie; livres de medo e estresse. Entre os varios metodos para promover o bem-estar dos animais cativos e as cinco
liberdades, encontra-se o enriquecimento ambiental, que pode ser entendido como a introducao de variedades criativas nos recintos.
As diferentes tecnicas de enriquecimento utilizadas podem ser divididas em cinco grandes grupos: fisico, sensorial, cognitivo, social
e alimentar. Assim, o bem-estar animal assume grande importância na manutencao dos animais nos zoologicos, visto que nao
e possivel transmitir uma mensagem educativa correta se os animais nao se apresentarem fisica e mentalmente saudaveis.
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