AMOSTRA FECAL COMO ESPÉCIME DIAGNÓSTICA PARA A COVID-19 E O RISCO DE CONTAMINAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS DAS ANÁLISES CLÍNICAS

2021 
Introducao: A infeccao do virus SARS-CoV-2 esta progressivamente sendo objeto de estudo para que haja principalmente, a elaboracao de metodos analiticos para a sua deteccao, alem da interrupcao dos meios de contagio. A reacao em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) tem sido o padrao para o diagnostico, sob uso de amostras da orofaringe e nasofaringe. Em contrapartida, pesquisas estao sendo realizadas com amostras advindas de outros excrementos, como as fezes ou tecnicas utilizando o swab retal. A presenca de fezes na rotina de laboratorio expoem os profissionais ao risco, com o manuseio de amostras para a analise, visto que o hospedeiro susceptivel, pode por via oral, entrar em contato com amostras contaminadas. Objetivo: Relatar a possibilidade de contaminacao pelo SARS-CoV-2, ao âmbito laboratorial, a partir do manuseio de amostras fecais de pacientes infectados. Material e metodos: Trata-se de um estudo bibliografico com abordagem descritiva e qualitativa, onde foram levantados materiais com abordagens destinadas ao titulo e objetivo propostos, mediante analise nas plataformas: SciELO e ScienceDirect. Resultados: Em um estudo realizado por Michelon e Piccinini (2020), 369 pacientes de uma populacao, dentre eles, sintomaticos e assintomaticos, foram submetidos a testagens de RT-PCR com amostras da nasofaringe e fezes. Em um total de 53,6% (198) foi detectada a presenca do RNA viral nas amostras fecais em pelo menos uma amostra. Deste grupo, 52,5% (104) elucidaram negatividade na RT-PCR de material nasofaringico, enquanto as amostras fecais reagiram positivamente uma porcentagem menor, para a mesma populacao investigada demonstrou positividade pela amostra nasofaringea, o que explana a possibilidade do virus esta contido nas fezes. Alem de afirmar esse importante fato, de que as amostras de fezes podem ser uteis para o diagnostico da COVID-19, expoe-se o real perigo de contagio vivido pelos profissionais que manuseiam esse especime. Conclusao: Conclusao: Diante do exposto, pode-se afirmar a presenca do virus SARS-CoV-2 contido nas amostras de fezes, alem de apontar a RT-PCR fecal como uma opcao de grande sensibilidade e especificidade. Entretanto, melhores investigacoes sobre a possibilidade de contagio para profissionais que a manuseiam precisam ser realizadas, alem do estudo sobre possivel transmissao fecal-oral.
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