Inatividade física no deslocamento para a escola e fatores associados em adolescentes de uma cidade do Sul do Brasil

2020 
O objetivo deste estudo foi estimar a prevalencia de inatividade fisica no deslocamento para a escola e identificar os fatores associados em adolescentes de uma cidade do Sul do Brasil. Estudo epidemiologico, conduzido em 1.029 adolescentes de 15 a 19 anos, de escolas publicas estaduais da cidade de Sao Jose-SC. Um questionario foi aplicado com intuito de obter as informacoes referentes a variavel dependente, deslocamento passivo para a escola (carro/moto, onibus) e as variaveis independentes, sendo as caracteristicas sociodemograficas (sexo, faixa etaria e renda familiar mensal), atividade fisica e tempo gasto no deslocamento. A massa corporal e a estatura foram mensuradas para a determinacao do status do peso por meio do IMC. Empregou-se a regressao logistica binaria, estimando-se a razao de Odss (RO) para identificar a associacao entre a variavel dependente e as demais variaveis. A prevalenciade deslocamento passivo entre os adolescentes foi de 52%. Os rapazes mais velhos (17-19 anos), os adolescentes de familias com maior renda familiar mensal (> 5 salarios), aqueles que nao atenderam as recomendacoes de atividade fisica e os que gastaram maior tempo no deslocamento (≥ 20 minutos para os rapazes e ≥ 10 minutos para as mocas) apresentaram mais chances de se deslocarem passivamente para a escola. Mais da metade dos adolescentes se deslocam de maneira passiva no trajeto casa-escola. Os grupos mais expostos ao deslocamento passivo sao os rapazes mais velhos, os adolescentes com maior renda familiar, que nao atendem as recomendacoes mundiais de atividade fisica e despendem maior tempo no deslocamento.
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