Estado Nutricional e Dietoterapia no Paciente com Meningite Tuberculosa / Nutritional status and dietotherapy in tubercular meningitis patient

2020 
Introducao: A tuberculose (TB) e uma doenca infecto-contagiosa que geralmente atinge os pulmoes, mas pode acometer tambem outros orgaos.  Sua transmissao se da atraves de goticulas de aerossois por contato interpessoal direto. A meningite e um processo inflamatorio das meninges que envolvem as duas membranas cerebrais (pia-mater e aracnoide) e o liquido cefalorraquidiano (LCR), podendo ser causado por diversos fatores, infecciosos ou nao. Ja a meningite tuberculosa (MTB) e a complicacao mais severa de todas as formas da tuberculose, exigindo hospitalizacao para seu diagnostico e tratamento inicial, pois nao e possivel ter a cura espontânea da doenca. Nos casos de tuberculose pulmonar com escarro positivo a baciloscopia sao as principais fontes de infeccao, visto que eliminam grande numero bacilos no ambiente, gerando uma infeccao em massa, desta forma, sendo mais facil o desenvolvimento para as formas graves da doenca, entre elas, a meningite. O relato de caso desenvolvido tem como objetivo descrever a intervencao profissional do nutricionista em um paciente com Meningite Tuberculosa. Metodologia: Trata-se de um trabalho descritivo transversal que relata o caso de um paciente com MTB e as condutas nutricionais utilizadas. Paciente do sexo masculino, 47 anos, etilista cronico, sem comorbidades previas, admitido em um hospital de retaguarda para reabilitacao multiprofissional, apos diagnostico de MTB e estabilizacao hemodinâmica. A avaliacao nutricional, consistiu em afericao da circunferencia do braco (CB), circunferencia da panturrilha (CP), prega cutânea triciptal (PCT), indice de massa corporal (IMC) e peso corporal, alem dos dados de historia dietetica, exame fisico, habito intestinal e urinario. Resultados e Discussao: No exame fisico foi observado sinais evidenciando desnutricao, entre eles, faceis encavadas, atrofia bilateral do crânio, hipotrofia em coxa, bracos e gastrocnemio, porem estes em aspectos leves. Os dados da avaliacao antropometrica resultaram em um IMC de 17,6 kg/m², caracterizando diagnostico nutricional de desnutricao leve. Diante disto, foi ofertada uma dieta via oral na consistencia livre e suplementacao, caracterizando uma dieta hiperproteica (1,5g kg/peso) e hipercalorica (35 kcal kg/peso). Apos 30 dias foi observado ganho de 10 kg, tanto de massa muscular e gorda, bem como aumento nos parâmetros de avaliacao antropometrica e exame fisico, evoluindo de desnutricao leve para o estado de eutrofia. Conclusao: a intervencao nutricional precoce e individualizada foi fundamental para o desfecho clinico positivo do paciente, maximizando na melhora funcional e contribuindo na reabilitacao.
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