Estresse ocupacional dos profissionais de enfermagem durante a pandemia de Covid-19 no Brasil

2021 
Introducao: A pandemia de COVID-19 mudou drasticamente a rotina de trabalho dos profissionais de saude, acarretando sobrecarga de atendimento, esgotamento fisico e alteracoes significativas na saude mental. Objetivo: Investigar o estresse ocupacional entre profissionais de enfermagem durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Metodos: Estudo transversal realizado atraves de um questionario online anonimo. A coleta de dados ocorreu por meio das midias sociais Facebook, WhatsApp, Instagram e e-mail. Nos analisamos as associacoes entre o desfecho de interesse e as variaveis independentes atraves do calculo da razao de prevalencia (RP) com intervalo de confianca (IC) de 95%. O teste de Cochran-Armitage foi utilizado para se averiguar o comportamento da RP conforme as diferentes categorias para as variaveis escolaridade, renda e nivel de cuidado. O nivel de significância adotado foi de 5%. Resultados: De 2986 profissionais da enfermagem incluidos no presente estudo, 2704 (90,6%; IC 95% 89,5 – 91,6) relataram estresse ocupacional durante a pandemia de COVID-19. Um aumento na prevalencia de estresse ocupacional foi observado conforme o aumento no nivel de escolaridade (p < 0.001), renda (p < 0.001) e nivel de cuidado (p < 0.001). Profissionais com mais de 20 anos de experiencia profissional tambem relataram maiores niveis de estresse ocupacional. Conclusao: Nossos achados revelam uma prevalencia de estresse ocupacional de aproximadamente 90%, sendo maior entre enfermeiros com maior nivel de escolaridade, renda e quanto mais complexo o nivel de atencao em que atua.
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