Reconfigurando a cidade
2018
Neste artigo, exponho como os praticantes da arte contemporânea incorporam desobediencia epistemica e o conceito de ocupacao para proporem uma reconfiguracao da cidade. Primeiro, argumento que ha cada vez mais reflexao sobre a ressignificacao do espaco urbano, provocada por um tipo particular de pratica de arte contemporânea intersticial; em seguida, defendo que os contextos em que essas praticas ocorrem sugere que artistas trabalhando com tais paradigmas encontram, e respondem a, uma nocao totalmente diferente de “participacao” do que aquela articulada por Claire Bishop (2004, 2012) ou Nicolas Bourriaud (2002). A localizacao e essencial ao que caracteriza e forma a pratica artistica. Situadas na fronteira porosa entre espacos de arte contemporânea institucionais e nao-institucionais e frequentemente integradas as complexas lutas pelo direito a cidade, essas praticas ocorrem dentro de redes e hierarquias, que derivam de multiplos modos de vida. E esta encruzilhada de eixos – o horizontal e o vertical, o efemero e o utopico – que da a tal reconfiguracao seu potencial unico, enquanto tambem oferece uma teorizacao da ja amplamente observada iminencia da arte.
- Correction
- Source
- Cite
- Save
- Machine Reading By IdeaReader
0
References
0
Citations
NaN
KQI