Germinação e desenvolvimento de duas espécies de cerrado semeadas em consórcio com Solanum lycocarpum A. St.-HIL. em uma cascalheira no Distrito Federal

2011 
O uso da semeadura direta na recuperacao de areas mineradas e promissor, pelo menor custo de revegetacao e pela maior diversidade estrutural que e possivel se introduzir em comparacao com o uso de mudas arboreas. Especies rusticas, de rapido crescimento e alta percentagem de germinacao de sementes sao ideais para essa pratica. Nesse sentido, Solanumlycocarpum St.-Hil (lobeira) tem-se mostrado frequente em projetos de revegetacao de jazidas explotadas no Cerrado,sobretudo naqueles em que a semeadura direta foi utilizada. Porem essa especie e citada na literatura como inibidora do estabelecimento de outras, e essa caracteristica pode prejudicar a sucessao ecologica na area. Assim, este trabalho visou analisar os efeitos da lobeira sobre a germinacao e o crescimento de Eugenia dysenterica Mart. ex DC. (cagaita) e Curatellaamericana L. (lixeira), quando semeadas em uma cascalheira explotada no Distrito Federal. Cagaita e lixeira foram semeadas em consorcio com lobeira, em covas adubadas, e a germinacao e o desenvolvimento em altura das plântulas foram acompanhados por seis meses. Os resultados indicam que a lobeira nao reduziu significativamente a percentagem de sementes germinadas de cagaita e lixeira. Por outro lado, a presenca da lixeira reduziu a frequencia de germinacao de sementes de lobeira e a cagaita estimulou o crescimento das plântulas dessa especie. Portanto, o emprego de S. lycocarpumna revegetacao da cascalheira nao inibiu o estabelecimento e o desenvolvimento de E. dysenterica e C. americana.
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