NM 02. AVALIAÇÃO DO CALCÁRIO DOLOMÍTICO SANGALI COMO FONTE DE CÁLCIO EM RAÇÕES PARA AVES DE CORTE EM CRESCIMENTO

1997 
Evaluation of dolomitic limestone sangali as a source of calcium in diets for broiler chicks A trial It was run with 384 broiler chicks up to the age of 4 weeks with the purpose os evaluating dolomitic limestone Sangali (20.44 % Ca and 11.34 % Mg) as a source of calcium as a replacer of oyster shell. The following replacement percentages were the 4 treatments: 0, 33, 66 and 100. A completely randomized design was used and analysis of variance and polinomial regression were applied on data. Six replicates per treatment were used, and chicks were reared in electric batteries. Weight gain, diet and metabolizable energy consumption, feed efficiency, tibia ash percentage and ash Mg content data showed no statistical difference among treatments (P > .05). It was concluded that dolomitic limestone Sangali can fully replace oyster shell as a source of calcium. Introducao O estado do Rio Grande do Sul, localizado no extremo sul do Brasil, se caracteriza por possuir grandes jazidas de calcario, importante fonte de calcio. Todavia, suas maiores reservas, estimadas em 555 milhoes de toneladas (Szubert e Pressoto, 1974), sao constituidas de calcarios dolomiticos, caracteristicamente ricos em magnesio. A esta particularidade, aliada a um menor teor de calcio em comparacao com outras fontes, como os calcario calciticos e a farinha de ostra, e atribuida uma resposta inferior (Scott et al., 1982), especialmente quando se trata de galinhas em postura. No entretanto, com relacao a frangos de corte, em sua fase inicial de crescimento, a informacao disponivel e mais escassa e menos conclusiva. Trabalho preliminar e exploratorio realizado por Peixoto (1994) indica a possibilidade de seu uso em dietas para frangos de corte ate 4 semanas de idade. Assim, este trabalho teve como objetivo aprofundar esta investigacao cientifica, com o calcario dolomitico Sangali. Materiais e metodos O experimento foi realizado, com aves da linhagem Ross, em baterias aquecidas por resistencia eletrica, ate a idade de 4 semanas. Foram utilizados 384 pintos de um dia de idade, divididos em 24 lotes, com 16 animais cada um. Foi adotado o delineamento completamente ao acaso, onde cada lote representou uma unidade experimental, com seis repeticoes por tratamento. A analise dos dados foi feita pelo sistema de analise estatistica SANEST (Zonta e Machado, 1982), sendo usadas a analise de variância e regressao polinomial. Foram estudados 4 tratamentos experimentais nos quais a farinha de ostra (FO) foi substituida pelo calcario Sangali (CS): T1 - 0%, T2 - 33%, T3 ‐ 66 % e T4 ‐ 100 %, resultando nas seguintes combinacoes (%): T1 ‐ 0.60FO + 0.00CS; T2 ‐ 0.4FO + 0.34CS; T3 ‐ 0.22FO + 0.68 CS; T4 ‐ 0.00FO + 1.08CS. Alem dessas fontes de calcio, as dietas foram constituidas de milho, farelo de soja, oleo de soja, farinha de osso, sal, metionina e premix minerovitaminico, de forma a conter por quilograma em torno de 23 % de proteina e 2 990 Kcal de energia metabolizavel. O teor de calcio das dietas foi de 1.06 % e o de Mg (%) foi: T1 ‐ 0.20; T2 ‐ 0.23; T3 ‐ 0.27 e T4 ‐ 0.32. As variaveis avaliadas foram peso vivo e ganho de peso (g), consumo de racao (g), consumo de EM (Kcal), conversao alimentar (kcal EM/ganho de peso) grau de mineralizacao ossea (%) e teor de magnesio das cinzas da tibia (%). Para esta duas ultimas variaveis foram sacrificadas, ao fim do trabalho, 1 macho e 1 femea por lote, totalizando 48 aves. Os teores de cinzas foram expressos em base seca e desengordurada. Os teores de Mg foram expressos sobre a materia mineral. O CS e a FO apresentaram as seguintes composicoes quimicas: Ca(%) : CS ‐ 20.44, FO ‐ 36.60; Mg (%): CS ‐ 11.34, FO ‐ 0.18. Quanto ao grau de finura o CS apresentou retencao em peneiras de 0.125; 0.074 e 0.062 mm de 15 %, 30 % e 19 %, respectivamente, e a FO 76 % em peneira de 1.0 mm.
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