Doses de ferro no crescimento, trocas gasosas e eficiência nutricional de mudas enxertadas de cajueiro-anão

2019 
Plantas de cajueiro (Anacardium occidentale L.) tem apresentado, poucos dias apos o plantio em campo, clorose internerval nas folhas novas e, com o agravamento dos sintomas, as folhas apresentam-se completamente cloroticas. Esses sintomas de desordem nutricional estao relacionados a deficiencia de ferro no cajueiro, que ocorrem devido principalmente a baixa disponibilidade desse micronutriente nos solos e, a falta de conhecimento sobre o requerimento e a resposta da cultura a sua aplicacao. Nesse contexto, conduziu-se um experimento com o objetivo de avaliar o crescimento, respostas fisiologicas e eficiencia nutricional de mudas enxertadas de cajueiro-anao, em funcao de doses de ferro. O experimento foi conduzido em casa de vegetacao, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repeticoes. Os tratamentos constaram de cinco doses de ferro (0; 2,5; 5; 7,5 e 10 mg/L), utilizando-se como fonte o sulfato de ferro (20% de Fe). Foram avaliadas as variaveis de crescimento: altura, numero de folhas, area foliar, diâmetro do caule e massas secas (raizes, parte aerea e total); as variaveis fisiologicas: fotossintese (A), condutância estomatica (gs), transpiracao (E), eficiencia de uso da agua (EUA), eficiencia instantânea de carboxilacao (EIC), pigmentos fotossinteticos e indice relativo de clorofila; e os teores de macronutrientes: N, P, K, Ca, Mg e S; e o micronutriente Fe. As variaveis foram submetidas a analise de variância pelo teste F e, quando ocorreu diferenca significativa, foi realizada analise de regressao. As doses de ferro afetaram significativamente as variaveis de crescimento das mudas enxertadas de cajueiro-anao, com ajuste ao modelo quadratico. A deficiencia de Fe, causada pela ausencia ou baixa concentracao de Fe na solucao nutritiva reduziu, significativamente, o acumulo de nutrientes, a eficiencia nutricional e fotossintetica das mudas de cajueiro. Doses variando de 5,2 a 6,8 mg de Fe L-1, promoveram maior acumulo para Fe e demais nutrientes avaliados e doses variando de 4,1 a 8,2 mg L-1 de Fe, promoveram melhor desempenho fotossintetico. O genotipo de cajueiro-anao ‘BRS 226’ apresentou boa capacidade de absorver Fe e acumular nas raizes, em contraste, demonstrou baixa eficiencia de transportar Fe das raizes para a parte aerea, independente da dose aplicada.
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