Recuperação ativa favorece a retirada simpática pós-exercício máximo em jovens não treinadas

2019 
O objetivo deste estudo foi avaliar a variabilidade da frequencia cardiaca (VFC) apos recuperacao ativa de um exercicio maximo em jovens nao treinadas. Nove mulheres eutrofi cas (25,45 ± 5,41 anos; 22,23 ± 2,03 kg.m-2; 28,13 ± 5,0% de gordura corporal) foram avaliadas em repouso, exercicio e na recuperacao pos teste progressivo maximo em cicloergometro realizada de forma ativa (A) ou passiva (P), com os indices da VFC (RMSSD e SDNN) avaliados durante os 5 min da recuperacao e nos 5 min posteriores, janelados a cada 30 s. Os indices LnRMSSD30s e LnSDNN30s ao fi nal do exercicio (A: 0,52 ± 0,13; P: 0,55 ± 0,25 / A: 0,42 ± 0,11; P: 0,48 ± 0,21 ms) reduziram em relacao ao repouso (A: 1,49 ± 0,29; P: 1,46 ± 0,28 / A: 1,70 ± 0,21; P: 1,69 ± 0,20 ms) e permaneceram reduzidos (p<0,05) ao fi nal dos primeiros 5 min da recuperacao (A: 0,53 ± 0,12; P: 0,45 ± 0,14 / A: 0,63 ± 0,12; P: 0,68 ± 0,24 ms) e apos esse periodo (A: 0,48 ± 0,12; P: 0,55 ± 0,23 / A: 0,86 ± 0,20; P: 0,87 ± 0,20 ms), sem diferenca entre os tipos de recuperacao. Entretanto, apos a recuperacao ativa, o indice LnSDNN30s elevou-se em relacao ao fi nal do exercicio (p<0,05). Em conclusao, independentemente do tipo de recuperacao, nao houve reativacao vagal nos 10 min apos um exercicio maximo em mulheres jovens nao treinadas, contudo a recuperacao ativa auxiliou no restabelecimento da modulacao autonomica cardiaca pela retirada da atividade simpatica.
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