Resistência do couro da tilápia em função da classificação de peso de abate e sentido de retirada do corpo de prova quando curtidos com sais de cromo

2021 
Este estudo teve como objetivo avaliar a resistencia do couro da tilapia do Nilo em funcao de classes de peso corporal de abate e sentidos (longitudinal e transversal) do couro em relacao ao comprimento do corpo do peixe. As peles foram classificadas em categorias de peso corporal diferentes (C1= 500 a 600 g; C2 = 601 a 700 g e C3 = 701 a 800 g) e congeladas para posterior curtimento. Apos descongelamento, as peles foram curtidas com sais de cromo e submetidas ao recurtimento com tanino vegetal. Depois, obtiveram-se os corpos-de-prova, que foram analisados quanto a espessura para realizacao dos testes de resistencia a tracao e ao alongamento e rasgamento progressivo, utilizando-se o dinamometro EMIC. Atraves da analise de regressao linear, constatou-se que existe uma correlacao entre a area da pele (Y) e peso do peixe (X), que pode ser expressa pela equacao linear Y=39,359 + 0,0269X (r=0,56**). Houve efeito da classe de peso do peixe sobre as cargas de forca aplicadas nos testes de resistencia e no sentido transversal do couro com maior resistencia a tracao e rasgamento progressivo comparada ao longitudinal. O conteudo de oxido de cromo presente nos couros variou de 3,75 a 3,81%, enquanto o de  substâncias extraiveis em diclorometano variou de 8,16% a 8,47%, e pH ficou entre 3,84 a 3,86 para as categorias de peso. As peles curtidas de tilapia pesando entre 500 a 800 g nao diferiram na resistencia, quanto a tracao, alongamento e rasgamento progressivo. No entanto, quando avaliado o sentido de retirada dos corpos-de-prova, o sentido transversal (referente a largura do couro) apresentou maior resistencia quanto a tracao e rasgamento progressivo quando comparado ao longitudinal (comprimento do couro).
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