Armazenamento refrigerado de pimenta dedo-de-moça ‘BRS Mari’ em embalagem polimérica

2017 
O objetivo deste trabalho foi avaliar se ha diferenca entre as embalagens de polietileno tereftalato e de policloreto de vinila, bem como o efeito do tempo de armazenamento sobre a manutencao das caracteristicas fisico-quimicas, do teor de compostos bioativos e da atividade antioxidante de pimentas dedo-de-moca ‘BRS Mari’ mantidas sob refrigeracao. As pimentas foram colhidas aos 80 dias apos a antese (DAA). Os tratamentos avaliados foram embalagens PET e de PVC e seis tempos de armazenamento (0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias). Em cada embalagem foram acondicionados 30 frutos. Os frutos foram armazenados a 10±1 oC e, logo apos cada tempo de armazenamento, analisados quanto a coloracao (ângulo hue, luminosidade e croma), teor de solidos soluveis (SS), acidez titulavel (AT), compostos fenolicos totais, atividade antioxidante e capsantina. Nao foi observada diferenca entre as embalagens avaliadas para as variaveis analisadas. O tempo de armazenamento nao apresentou efeito sobre o teor de SS, AT, teor de capsantina e na relacao SS/AT. A luminosidade diminuiu e os valores de ângulo hue e croma aumentaram no terceiro dia de armazenamento. Teor de compostos fenolicos e atividade antioxidante diminuiram no terceiro dia de armazenamento. Nao houve diferenca entre as embalagens PVC e PET sobre a manutencao da qualidade e das propriedades funcionais das pimentas. O tempo de armazenamento refrigerado nao alterou as caracteristicas de sabor, porem ja no terceiro dia de armazenamento as pimentas apresentaram comprometimento da aparencia dos frutos e reducao na composicao de compostos fenolicos totais e na atividade antioxidante.
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