AUTOMEDICAÇÃO EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS NO NORDESTE BRASILEIRO: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL

2021 
Introducao: Automedicacao em criancas e uma pratica pouco conhecida no Nordeste do Brasil. Objetivo: Estimar a prevalencia e fatores associados a automedicacao em menores de cinco anos. Metodos: Estudo transversal, de base populacional, com amostragem probabilistica minima de 960 criancas, no Maranhao. Foram entrevistadas 1.214 maes em domicilio e a automedicacao e as classes de medicamentos foram associadas as variaveis independentes, distribuidas em cinco niveis hierarquicos. Resultados: A automedicacao ocorreu em 34,7% das criancas, sendo 10% com antibiotico/psicotropico. Tiveram maior chance de automedicacao filhos de beneficiarios (OR= 1,56; IC95%=1,13-2,15), de maes que realizaram menos de cinco consultas prenatais no Sistema Unico de Saude (OR= 1,58; IC95%=1,17-2,14), sem adoecimento tres meses antes a pesquisa (OR= 2,05; IC95%=1,45-2,89) e sem plano de saude (OR= 1,25; IC95%=1,13-2,15). O uso de antibiotico/psicotropico foi mais frequente em criancas cujas maes realizaram consultas pre-natais no Sistema Unico de Saude (OR= 0,69; IC95%=0,50-0,95), sem historico de consulta medica atual (OR= 0,16; IC95%=0,08-0,33) e sem plano de saude (OR= 3,78; IC95%=1,45-9,81). Conclusoes: A prevalencia de automedicacao e o uso de antibioticos e/ou psicotropicos foi elevada. Tiveram maior chances de automedicacao filhos de familias de menor renda, que receberam beneficio social, residentes em area urbana, sem plano de saude e cujas maes fizeram cinco ou menos consultas pre-natais. Palavras-chave: Automedicacao. Antibacterianos. Psicotropicos. Crianca. Sistemas de Saude.
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