Caracterização de pelagens em equinos da raça Campolina
2019
RESUMO Desde tempos remotos, a pelagem e valorizada no agronegocio equestre. Em animais Campolina, objetivou-se avaliar a ocorrencia de pelagens e a distribuicao entre sexos nos estados do Brasil, assim como verificar a frequencia desse fenotipo nos acasalamentos e associa-lo com medidas lineares e qualidade da marcha. Foram selecionados 44.437 registros definitivos e utilizaram-se testes de qui-quadrado para avaliar a distribuicao de pelagens entre sexos, estados e decadas. Por analise descritiva, foi obtida frequencia de acasalamento dos fenotipos e proporcoes resultantes nos filhos. Foram contabilizados os individuos acasalados e os mais usados por decadas de nascimento e de registro. Pelagens baia, alaza e castanha predominaram, com 20.422; 11.941 e 5.256 animais, respectivamente. O fenotipo baio representou 45,21% em Minas Gerais; 46,98% no Rio de Janeiro e 48,98% em Sao Paulo. Para machos e femeas constatou-se maior frequencia de pelagens baia, alaza e castanha. Os acasalamentos mais frequentes foram alaza x baia, baia x baia e baia x castanha. Este e o primeiro artigo a avaliar a ocorrencia das pelagens em equinos da raca Campolina, sendo baia a mais prevalente em ambos os sexos. A qualidade da marcha ao registro nao esta associada a pelagem. Esse fenotipo deve ser usado com cautela na selecao.
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