Capacidade combinatória e heterose em híbridos de berinjela sob altas temperaturas

2020 
Este trabalho teve como objetivo estimar a capacidade combinatoria e a heterose de hibridos F 1 ’s de berinjela em condicoes de altas temperaturas. Foram avaliadas sete linhagens, 12 combinacoes F 1 ’s oriundas de um dialelo parcial e o hibrido Cica F 1 como testemunha. O experimento experimental foi em blocos completos ao acaso com quatro repeticoes, conduzido em casa de vegetacao da Universidade Federal Rural de Pernambuco entre os meses de agosto e dezembro de 2017. Os resultados da analise de variância evidenciaram maior importância da Capacidade geral de combinacao (CGC) em relacao a Capacidade especifica de combinacao (CEC) na maior parte dos caracteres, exceto para viabilidade polinica (VP). Conforme a estimativa da CGC, o genitor CNPH 135 foi o que apresentou os melhores resultados dentre os caracteres avaliados. O efeito da CEC foi importante no controle da maioria dos caracteres, exceto para comprimento do fruto (CF) e largura do fruto (LF). Tais resultados evidenciam a importância dos efeitos genicos aditivos e nao-aditivos e indica a maior participacao da acao genica aditiva no controle da maioria dos caracteres de interesse para a selecao de genotipos tolerantes a altas temperaturas (CGC/CEC >1). Os hibridos F 1 ’s foram superiores as medias dos genitores, com heterose positiva em aproximadamente 25, 84, 75 e 75% das combinacoes, para os caracteres VP, indice de pegamento de frutos (IPF), numero de frutos por planta (NFP) e producao por planta (PP) respectivamente. Enquanto que, para os demais caracteres foram observadas tanto heterose positiva quanto negativa para algumas combinacoes hibridas, que podem ser exploradas para a selecao de diferentes formatos e tamanhos de frutos.
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