O COMUM E A DIFERENÇA EM TEMPOS DE PANDEMIA: POR UMA EDUCAÇÃO-MENOR
2020
Objetiva discutir processos (anti)democraticos nesses tempos pandemicos, nos quais a populacao economicamente fragilizada e a principal minoria afetada. Segue, nesse sentido, os fluxos da filosofia da diferenca de Deleuze e Guattari (1996, 1997, 2010, 2014), utilizando as nocoes de comum (HARDT; NEGRI, 2016) e educacao-menor (GALLO, 2002, 2016) para problematizar as implicacoes da fragilidade/ausencia de politicas que democratizem o acesso a bens comuns como as tecnologias digitais e a internet. Justifica a tematica pela emergencia da situacao em que estamos inseridos e convocados a movimentar o pensamento acerca dos processos tecnologicos como maquina de resistencia. Busca argumentar os efeitos dos processos educativos em rede (on-line) e suas implicacoes na constituicao ou nao de coletivos em rede como politicas ativas. Conclui defendendo politicas educativas que, no âmbito macro e micro, nao podem ser concebidas de modo a incentivar a exclusao social, pois devem requerer um projeto cooperativo de desenvolvimento do acesso ao comum acompanhadas de uma justica digital que agencia uma educacao outra, ou menor. Palavras-chave: Comum. Educacao-menor. Educacao em rede. Pandemia.
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