Hormonioterapia na síndrome climatéria: aspectos clínicos e metabólicos

1986 
Entre 1984 e 1985 foram estudadas prospectivamente, no Setor de Climaterio da Clinica Ginecologica da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo, 32 pacientes em climaterio fisiologico, fase pos-menopausica ha pelo menos 1 ano. A idade variou entre 41 e 59 anos (media etaria 52,3 anos). As pacientes foram divididas ao acaso em 3 grupos: Grupo A-constituido de 11 pacientes tratadas com estrogenios conjugados; Grupo B- com 10 pacientes tratadas com estrogenios conjugados associados ao acetato de medroxiprogesterona e Grupo C- com 11 pacientes tratadas com succinato de estriol associado ao acetato de medroxiprogesterona. A duracao do tratamento foi de 60 dias ininterruptos e a dosagem empregada foi determinada em funcao da superficie corporea. As pacientes foram avaliadas antes do inicio do tratamento e na semana anterior ao seu termino, em relacao aos aspectos clinicos hormonais e de metabolismo geral. Em sintese, a hormonioterapia substitutiva, nos 3 grupos proporcionou resultados clinicos satisfatorios, principalmente os relacionados aos sintomas vasomotores. Observou-se diferenca significativa nas medias das concentracoes sanguineas do FSH, LH, estradiol 17 beta e estriol apos o uso da hormonioterapia substitutiva. As provas de funcao hepatica, as metabolismos glicidico, proteico, a calcemia ionica e a fosfatemia, assim como o hemograma e coagulograma nao sofreram alteracoes. Quanto ao metabolismo lipidico, observou-se aumento das lipoproteinas totais, mantendo-se normais o colesterol e os triglicerides. Praticamente nao houve efeitos colaterais
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