Da necessidade das coisas e das ações: Hobbes crítico da indeterminação dos futuros contingentes

2020 
A versao maximalista do principio de razao de Hobbes implica uma reducao deste principio ao principio de causalidade. Essa reducao se expressa por meio de duas teses essenciais: em primeiro lugar, a prova da necessidade e uma prova pelas causas – o que implica uma reformulacao das provas classicas da necessidade nos termos de um necessitarismo da causa – e, em segundo lugar, a logica da acao e inteiramente submetida a logica causal. Mostraremos, pois, num primeiro momento, que o necessitarismo de Hobbes se funda sobre um principio de causalidade suficiente, que tem por corolario uma critica sistematica da tese aristotelica da indeterminacao dos futuros contingentes. Procuraremos em seguida compreender por que essa critica da indeterminacao dos contingentes toma a forma de uma reducao da contingencia a ignorância da necessidade. Enfim, examinaremos o significado da identificacao do principio de razao e do principio de causalidade necessaria para a acao humana.
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