RESTRIÇÃO ALIMENTAR ASSOCIADA OU NÃO AO TREINAMENTO DE FORÇA É CAPAZ DE INDUZIR SINTOMAS DE ANSIEDADE

Exercicios fisicos sao importantes intervencoes no tratamento de transtornos de ansiedade e depressao, alem de melhorar a performance mnemonica. Esta pratica e frequentemente associada as dietas hipocaloricas, caracterizadas por restricao alimentar. No entanto, a repercussao dessa associacao sobre a susceptibilidade aos transtornos de ansiedade permanece desconhecidos. Visto isso, o estudo tem como objetivo avaliar sinais comportamentais analogos a depressao e ansiedade apos restricao alimentar associada ou nao ao treinamento de forca. Para isso, 40 ratos Wistar machos foram divididos em 4 grupos: Sedentario Controle (SC), Sedentario Dieta (SD), Treinado Controle (TC) e Treinado Dieta (TD). Os animais dieta realizaram restricao alimentar de 40% na ingestao calorica total. Ja os grupos TC e TD realizaram treinamento de forca de escadaria durante 4 semanas com frequencia de 3 vezes por semana. Apos os 30 dias, foram avaliados progressao de carga, peso corporal dos animais e o perfil comportamental foi avaliado atraves de testes comportamentais de labirinto em cruz elevado (LCE) e campo aberto (CA). O peso corporal dos animais SD e TD foi reduzido em comparacao aos grupos TC e SC. As cargas maximas relativas(g/cm) foram diferentes entre os grupos. No CA, os animais dos grupos SD apresentaram menor numero de grooming em comparacao aos demais grupos. Os animais dos grupos SD e TD apresentaram maior numero de quadrantes centrais se comparados com TC e SC. No teste de LCE, o grupo TD apresentou maior numero de entradas nos bracos fechados em comparacao aos demais grupos experimentais.  No tempo central do LCE, os animais do grupo TD apresentaram maior tempo em relacao aos demais grupos. Com isso, conclui-se que ha a possibilidade da dieta de restricao calorica per se, quanto a sua associacao ao treinamento de forca, induzir sinais analogos a ansiedade.