Efeito da Velocidade de Resfriamento sobre a Transformação da Austenita em Aço Baixa Liga

2014 
As propriedades e, consequentemente, as aplicacoes dos acos estao diretamente relacionadas as suas caracteristicas microestruturais as quais dependem, entre outros fatores, das transformacoes sofridas pelos mesmos quando submetidos a algum tipo de ciclo e historia termica. Neste trabalho, um aco comercial baixa liga experimentou variadas velocidades de resfriamento apos a sua completa austenitizacao, o que influenciou de forma qualitativa e quantitativa a microestrutura resultante. Para este fim foram exploradas as facilidades oferecidas pelo ensaio Jominy ao possibilitar o registro dos ciclos termicos em diferentes posicoes do corpo de prova do aco avaliado atraves da insercao de varios termopares ao longo do especime, os quais estavam conectados a uma unidade digital de aquisicao de dados. As microestruturas proximas as posicoes monitoradas foram entao caracterizadas utilizando um conjunto de tecnicas de analise como microscopia optica (MO), microscopia eletronica de varredura (MEV) e ensaio de microdureza, sendo posteriormente confrontadas com aquelas previstas por um diagrama de transformacao durante o resfriamento continuo do respectivo aco. Adicionalmente, analises de imagem permitiram quantificar a fracao dos microconstituintes presentes na microestrutura do aco estudado, sendo que a fracao de martensita foi tambem estimada atraves da equacao cinetica de Koistinen-Marburger. A boa concordância obtida entre os resultados experimentais e teoricos confirmou que a metodologia proposta neste trabalho pode ser estendida a outros tipos de acos, inclusive aos metais nao ferrosos, para o estudo de transformacoes metalurgicas fundamentais que ocorrem durante o resfriamento continuo a partir de determinadas temperaturas consideradas criticas para estes materiais.
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