ATMOSFERA MODIFICADA ATIVA AUMENTA A ATIVIDADE DA ENZIMA SUPERÓXIDO DISMUTASE EM AMEIXA ‘LAETITIA’

2018 
Devido a safra de ameixas no Brasil ser curta, isto abre brechas para o mercado de importacao, desta forma, o armazenamento e uma forma de estender o produto nacional no mercado, entretanto alguns fatores contribuem para o surgimento de disturbios fisiologicos, tais como, colheita precoce e armazenamento inadequado. Sendo assim, se faz necessario a adocao de novas tecnologias associadas ao armazenamento para prolongar o periodo de armazenamento destes frutos, mantendo a sua qualidade. Logo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da atmosfera refrigerada e atmosfera modificada ativa na atividade de enzimas envolvidas no estresse oxidativo, na atividade antioxidante e no teor de compostos fenolicos, bem como nos atributos fisico-quimicos em frutos de ameixa ‘Laetitia’. As ameixas foram provenientes de um pomar comercial no municipio de Urubici-SC, colhidas na safra 2015/2016, os tratamentos consistiram em controle (sem tratamento pos-colheita); vapor de etanol (0,15%); e atmosfera Modificada ativa (filme + cal), durante todo tempo de armazenamento. Apos a montagem do experimento, os frutos foram armazenados durante 35 dias a 1 ± 0,2°C e 92 ± 2% de UR. Apos o periodo de armazenamento refrigerado (AR) seguidos de mais tres dias em exposicao a condicoes ambiente, para simular o periodo de comercializacao, os frutos foram avaliados quanto aos atributos de qualidade. A atmosfera modificada (AM) ativa reduziu significativamente no lado menos vermelho dos frutos de ameixa, obtendo valores mais elevados para as variaveis L e h° e apos os tres dias de vida de prateleira, o controle diferenciou-se estatisticamente na variavel L, obtendo valores superiores ao tratamento com AM ativa. A producao de etileno diferiu estatisticamente para o controle na saida de AR e apos os tres dias de condicoes ambiente. A incidencia do escurecimento de polpa, foi maior em frutos acondicionados em AM ativa, e a resistencia a compressao foi superior no controle. A enzima superoxido dismutase (SOD) foi superior no tratamento com AM ativa, e possivelmente a responsavel por atuarem como a primeira barreira na defesa da producao de Especies Reativas de Oxigenio (EROs), que nao obtiveram diferenca estatistica entre os tratamentos. A AM ativa ocasiona um aumento da enzima SOD e do escurecimento de polpa.
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