O PAPEL DO FACILITADOR EM SESSÕES DE PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL

2017 
O presente trabalho tem como objetivo investigar o papel do facilitador em sessoes terapeuticas de psicomotricidade relacional. A psicomotricidade como espaco relacional e afetivo da crianca.ocupa um lugar de vital importância no atendimento de pessoas com desenvolvimento tipico e atipico, prevenindo e detectando possiveis disturbios da afetividade, pensamento, motricidade e linguagem. E um processo onde o fazer e o pensar estao imbricados enquanto possibilidades existenciais do homem. O facilitador potencializa o jogo, provoca novos desafios, atraves do brincar, da parceria simbolica, atraves da relacao de ajuda que estabelece com os participantes.Ele se faz presente quando necessario, oferecendo o corpo de ajuda, em uma situacao de conflito intervem, nao com o proposito de apaziguar, mas possibilitar que a crianca sinta e reflita sobre o que esta acontecendo e, principalmente, escute uma a outra, para entao descobrirem o melhor caminho. Um outro aspecto relevante e que o facilitador deve discernir a hora de entrar e sair do jogo, preservando o espaco terapeutico da crianca. Alem de construir o vinculo com a crianca e de estar corporalmente disponivel, e fundamental que o facilitador possua e demonstre conhecimento teorico para que consiga fazer a leitura das vivencias nas sessoes e possa perceber alguns sentimentos reprimidos da crianca, tendo em vista que o que acontece na vida dela e manifestado atraves do jogo. Neste estudo nos propomos a enfatizar o papel do facilitador e das suas responsabilidade perante si mesmo e perante a crianca. Ficou evidenciada a necessidade da formacao pessoal, por ser neste momento que o adulto toma uma maior percepcao de seus limites corporais e suas possiveis problematicas denominadas na area da Psicomotricidade Relacional de fantasmas corporais.
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