Deposição de cálcio e fósforo no útero de ovelhas Santa Inês

2016 
A gestacao e a fase mais critica para femea ruminante uma vez que garantir o pleno desenvolvimento fetal depende de diversos fatores (alimentacao, tipo de gestacao, ordem de parto, escore de condicao corporal, entre outros). Objetivou-se avaliar a restricao nutricional, numero de fetos e ordem de parto sobre a composicao de minerais em femeas da raca Santa Ines ao longo da gestacao. Para isso utilizou-se 83 ovelhas na terceira ordem de parto e 38 primiparas alocadas em regime ad libitum e restrito em 15% de NDT e PB conforme exigencias do NRC (edicao 1985 para ovelhas e 2007 para borregas). Para a avaliacao de retencao de minerais foi determinado os teores de Ca e P no utero gravidico a partir da tecnica de abate comparativo, sendo os animais abatidos em diferentes idades gestacionais (ovelhas: 0, 90, 110, 130 e 140 dias; borregas: 0, 100, 130 e 140 dias de gestacao). Todos os componentes foram pesados, amostrados e quantificados o teor de minerais a fim de se chegar a composicao e consequentemente a exigencia de minerais para gestacao. O modelo de crescimento exponencial e de Gompertz foram ajustados para os perfis de crescimento de massa e acumulo de minerais com diferentes funcoes de variância e todos foram avaliados com base em criterios de informacao e verossimilhanca. O efeito de regime alimentar e de numero de fetos foram contabilizados em todos os modelos, mas os modelos resultantes nao foram mais propensos do que os modelos com efeito de ordem de parto. O modelo exponencial foi o melhor ajuste para as variaveis estudadas apresentando uma variacao exponencial ao longo da gestacao. A exigencia de minerais e diferente entre categoria e variaveis ao longo da gestacao. As exigencias de calcio e fosforo para ovelhas e borregas gestantes mostraram-se acima do recomendado pelo NRC (2007).
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