Hipersensibilidade tipo I em cão, um desafio homeopático: relato de caso

2018 
A hipersensibilidade tipo I, ou anafilaxia imediata, e a segunda maior causa de urticaria e prurido em caes, que apresentam carater progressivo apos o primeiro contato. Seu mecanismo imunologico e mediado por IgE decorrente da atividade histaminergica e de prostaglandinas (GOUVEIA, 2012). Os fatores de predisposicao sao alimentares, ambientais, quimicos, idiopaticos, excesso de toxinas vacinais (GOUVEIA, 2012) e, a cada nova exposicao, o quadro se torna mais grave (LOPES; PIVATO, 2012). Os sintomas sao: producao de muco; aumento da permeabilidade vascular; edema; broncoconstricao; prurido e rash; bem como anafilaxia sistemica (GOUVEIA, 2012). O diagnostico definitivo e laboratorial, pela avaliacao da presenca IgE total, ou em testes cutâneos (SALZO; LARSSON, 2009). O tratamento e baseado em anti-histaminicos esteroides e nao-esteroides. Poitevin, Davenas e Benveniste (1988) observaram que os mecanismos de acao nao especificos do Apis mell estariam associados a modulacao da acao das IgE. Clinicamente, o medicamento Apis mellifica e indicado como anti-inflamatorio de potencia comparavel a outros medicamentos anti-inflamatorios usados na terapeutica classica (SOARES, 1988). Este trabalho analisou a acao anti-histaminica profilatica e terapeutica do Apis mell em um paciente canino portador de hipersensibilidade tipo I. Foram utilizadas ampolas de Apis mell D35 para uso parenteral subcutâneo terapeutico, se houvesse crise, e Apis mell 30cH por via oral, para uso profilatico.
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