Fatores de risco e prevalência no desenvolvimento de diabetesmellitus e hipercolesterolemia pós-transplante renal no estado de Alagoas

2008 
JUSTIFICATIVA E OJETIVOS: Os imunossupressores sao indispensaveis na evolucao do paciente transplantado para evitar a perda do novo enxerto. Porem eles podem promover alteracoes metabolicas, como o aumento da resistencia a insulina ate a diabetes mellitus (DM) ou dislipidemia. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalencia de DM ou dislipidemia em pacientes submetidos a transplante renal (TR) em seu primeiro ano de evolucao e analisar os fatores de risco associados ao desenvolvimento dessa doenca. METODO: Foram incluidos no estudo todos os pacientes que realizaram transplante renal no periodo de janeiro de 2000 a janeiro de 2006 no estado de Alagoas com prontuario disponivel no servico. As variaveis primarias estudadas foram o diabetes mellitus pos-transplante renal (DMPT) ou dislipidemia apos o uso de imunossupressores. O metodo estatistico usado foi porcentagem e media simples com desvio-padrao e o comparacao entre os grupos com o teste Qui-quadrado. RESULTADOS: No periodo do estudo, 62,3% dos pacientes eram do sexo masculino. A media de idade foi de 40,5 mais ou menos 10,61 anos. O transplante com doador vivo em 56,5%. Antes da realizacao do transplante, 4,3% dos pacientes eram portadores de DM. Cerca de 10,1% dos pacientes desenvolveram DMPT e 42,3%, hipercolesterolemia. O controle do DMPT foi feito com insulina em 80% dos casos. O tratamento da dislipidemia foi realizado com estatinas. Todos os pacientes utilizavam o esquema triplice de imunossupressao, sendo o esquema tacrolimus e azatioprina e prednisona mais prescrito em 52,2% dos casos. CONCLUSAO: Dos pacientes que desenvolveram DMPT e dislipidemia, 60% estavam em uso de tacrolimus e prednisona, sendo apontados como principais causadores dessas doencas
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