Perfil do atendimento odontológico de média e alta complexidade às pessoas com deficiência em centro de referência
2020
Os objetivos deste estudo foram avaliar o perfil do atendimento odontologico de media (ambulatorial) e alta complexidade (hospitalar), realizado no Setor de Pacientes Especiais (SEPAE), no periodo entre 2014 e 2017 e descrever o fluxograma de acessibilidade para o atendimento da pessoa com deficiencia. Os dados coletados para a analise do perfil de atendimento foram obtidos das planilhas de registros diarios, tabulados e submetidos a analise descritiva. Foram realizados em ambulatorio, 6686 atendimentos em pacientes de 1 e 87 anos de idade (media de idade 21 anos e 9 meses), sendo 54,62% do sexo masculino e 45,38% do feminino. Segundo o tipo de deficiencia, 23,09% tinham paralisia cerebral, 11,83% deficiencias multiplas, 9,9% Sindrome de Down, 7,53% atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, 5,83% transtorno do espectro autista e 41,22% outras deficiencias. A nivel hospitalar, foram realizados 399 atendimentos odontologicos sob anestesia geral, em pacientes de 2 a 84 anos idade (media de idade 24 anos), sendo 60,9% do sexo masculino e 39,10% do feminino, sendo que 23,06% tinham paralisia cerebral, 21,3% deficiencias multiplas, 9,52% transtorno do espectro autista, 7,52% atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, 5,51% Sindrome de Down e 33,08% outras deficiencias. Concluiu-se que o perfil de atendimento no SEPAE e mais ambulatorial.
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