Desigualdades regionais e sociais em saúde segundo inquéritos domiciliares (Brasil, 1998-2013)

2019 
Resumo Este artigo busca discutir a evolucao das desigualdades em saude e no acesso aos servicos de saude nas grandes regioes a partir de inqueritos domiciliares realizados de 1998 a 2013. As desigualdades sociais foram analisadas pelas razoes de extremos de anos de escolaridade, considerando duas faixas etarias (18 a 59 anos e 60 anos ou mais). Nas condicoes de saude, observa-se, nos dois grupos etarios, uma pior avaliacao do estado de saude e um aumento da prevalencia de diabetes e hipertensao, o que pode estar relacionado a expansao da atencao basica. Quanto a realizacao de consultas medicas no ultimo ano, encontra-se, no geral, maior acesso, com manutencao de pequenas desigualdades. A maior utilizacao de consulta odontologica entre os de menor escolaridade provoca uma reducao nas desigualdades, que ainda sao significativas. As internacoes hospitalares, ao longo da serie, sao maiores entre os menos escolarizados, e ha uma reducao nas taxas nos dois grupos etarios, em quase todas as regioes. Percebe-se um aumento na realizacao de mamografia por mulheres menos escolarizadas, com diminuicao da desigualdade. Os resultados corroboram a necessidade da continuidade dos inqueritos domiciliares para o monitoramento das desigualdades regionais e sociais no acesso ao sistema de saude.
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