Profilaxia pós-exposição ocupacional ao HIV entre os profissionais da área de saúde da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

2016 
O risco de transmissao de HIV ao PAS apos exposicao percutânea e de 0,3% e apos exposicao de mucosa e de 0,09%. A utilizacao de terapia antirretroviral (TARV) e eficaz no tratamento da AIDS, mas nao existem evidencias definitivas quanto ao seu uso em esquemas de quimioprofilaxia, particularmente na pos-exposicao ocupacional. O objetivo deste trabalho e avaliar o impacto (indicacao, adesao, efeitos adversos e eficacia) do uso da TARV em PAS pos-exposicao a sangue e fluidos corporais de pacientes infectados pelo HIV. Estudo retrospectivo de acidentes entre PAS, de janeiro de 2009 a marco de 2013 com casos fonte infectados pelo HIV. Foram avaliadas 100 ocorrencias. No Hospital de Clinicas ocorreram 78 acidentes e no Centro de Atencao Integral a Saude da Mulher 17 acidentes. O local com maior numero de ocorrencias foi a unidade de Molestias Infecciosas (22%), seguida por Centro Cirurgico (11%), UER (10%) e Centro Obstetrico (9%). Trinta e um dos PAS eram tecnicos de Enfermagem, 29 eram residentes de Medicina, 11 Enfermeiros e 8 estudantes de Medicina. Em 64% a exposicao foi percutânea. Em 79,2% das ocorrencias foi introduzido a TARV. Em 53,9% das indicacoes foi introduzido Biovir e Kaletra e em 25% Biovir e Tenofovir. A adesao ao esquema ocorreu em 70,8% dos casos e em 87,5% houve relato de intolerância. As mais frequentes foram nausea, vomito e diarreia. Sessenta e tres PAS (64,3%) completaram o seguimento ate 180 dias nao havendo soroconversao para HIV.
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