Cirurgia colorretal videolaparoscópica: experiência inicial na abordagem de 90 pacientes, no Programa de Pós-graduação sensu lato (residência e especialização) em Coloproctologia, pelo Grupo de Coloproctologia de Belo Horizonte

2011 
O objetivo do trabalho foi proceder a uma revisao criteriosa de uma casuistica de 90 pacientes submetidos as resseccoes colorretais por via videolaparoscopica no decurso de 12 meses (maio de 2009 a maio de 2010). A media etaria foi de 62,1 anos, com extremos de 20 e 93 anos, sendo a maioria dos pacientes do sexo feminino (52; 57,8%). O diagnostico mais comum foi câncer colorretal, com 60 casos (66,7%), seguido pelos polipos colorretais, com 12 casos (13,4%), doenca diverticular, com sete casos (7,8%), e outros diagnosticos, com 11 casos (12,1%). O preparo intestinal mais realizado foi com o Picolax (53 casos; 58,9%); 76 pacientes foram submetidos a colonoscopia e biopsia (84,4%). As cirurgias mais realizadas foram as retossigmoidectomias (54 casos; 60,0%), seguidas pelas hemicolectomias direitas (20 casos; 22,2%). O tempo de execucao da maioria das cirurgias foi entre duas e tres horas (34 casos; 37,8%) e entre tres e quatro horas (24 casos, 26,7%), com media de 203 minutos. Em 81 casos, houve anastomoses (90,0%), a maioria mecânica intra-abdominal (55,6%) e manual extra-abdominal (25 casos; 27,8%), tendo sido o conjunto de grampeadores circulares e lineares articulados os recursos mais utilizados (50 casos; 55,6%). O eletrocauterio foi usado em 68 pacientes (75,6%). A incisao abdominal mais usada foi a de Mallard (39 casos, 43,4%) e a mediana (22 casos; 24,4%), sendo as extensoes mais comuns entre 6 e 10 cm (55 casos; 78,6%). Houve 12 intercorrencias peroperatorias (13,2%), que levaram a conversoes para laparotomia. A media de dimensoes das pecas cirurgicas foi 33,2 cm, a maioria entre 21 e 30 cm (51 casos, 56,8%). Houve 13 complicacoes pos-operatorias (14,4%), 11 delas cirurgicas (12,2%) e duas clinicas (2,2%), das quais decorreram tres obitos, sendo dois cirurgicos e um clinico. O tempo medio de internamento foi de 5,3 dias, tendo sido 57 (63,3%) a ate cinco dias. Foram para o CTI 28 pacientes (31,1%), sobretudo por conta de comorbidades (22 casos; 24,4%). A liberacao de dieta oral foi de um dia para 49 pacientes (54,5%). Os autores comparam os resultados com a bibliografia correlata.
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