Recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia para diagnóstico e tratamento da febre chikungunya. Parte 1 - Diagnóstico e situações especiais

2017 
Resumo A febre chikungunya tem se tornado um importante problema de saude publica nos paises onde ocorrem as epidemias. Ate 2013, as Americas haviam registrado apenas casos importados quando, em outubro desse mesmo ano, foram notificados os primeiros casos na Ilha de Saint Martin, no Caribe. No Brasil, os primeiros relatos autoctones foram confirmados em setembro de 2014 e ate a semana epidemiologica 37 de 2016 ja haviam sido registrados 236.287 casos provaveis de infeccao pelo chikungunya virus (CHIKV), 116.523 confirmados sorologicamente. As mudancas ambientais causadas pelo homem, o crescimento urbano desordenado e o numero cada vez maior de viagens internacionais tem sido apontados como os fatores responsaveis pela reemergencia de epidemias em grande escala. Caracterizada clinicamente por febre e dor articular na fase aguda, em cerca de metade dos casos existe evolucao para a fase cronica (alem de tres meses), com dor persistente e incapacitante. O objetivo deste trabalho foi elaborar recomendacoes para diagnostico e tratamento da febre chikungunya no Brasil. Para isso, foi feita revisao da literatura nas bases de dados Medline, SciELO e PubMed, para dar apoio as decisoes tomadas para definir as recomendacoes. Para a definicao do grau de concordância foi feita uma metodologia Delphi, em duas reunioes presenciais e varias rodadas de votacao on line . Foram geradas 25 recomendacoes, divididas em tres grupos tematicos: (1) diagnostico clinico, laboratorial e por imagem; (2) situacoes especiais e (3) tratamento. Na primeira parte estao os dois primeiros temas e o tratamento na segunda.
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