Associação entre proteína C reativa e cofatores da síndrome metabólica em uma amostra de afrodescendentes do estado da Bahia

2016 
se que sua genese baseia-se na resistencia a insulina, a qual tende a favorecer a instalacao de processos inflamatorios cronicos, e elevar o risco cardiovascular. Este quadro estimula a secrecao de citocinas proinflamatorias que podem estimular a producao de Proteina C Reativa (PCR) no figado. A PCR constitui um importante marcador inflamatorio e e um forte preditor de risco cardiovascular. Metodologia : a coleta de dados foi realizada no Centro de Estudos e Atendimento Dietoterapico (CEAD) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) entre os meses de abril de 2013 e novembro de 2014. Foram analisados 198 individuos Afro-brasileiros de ambos os sexos, portadores de sindrome metabolica (definidos segundo IDF), com idade igual ou superior a 20 anos. Foram aferidas medidas antropometricas (circunferencias da cintura e abdominal, peso e altura) e realizadas dosagens bioquimicas sericas (perfil glicemico, perfil lipidico, PCR e PCR) e afericao da pressao arterial e bioimpedância. Resultados : os niveis sericos de PCR foram significativamente associados as medidas da circunferencia abdominal (CA) (p < 0,001) e da cintura (CC) (p < 0,001), bem como a resistencia a insulina (RI) (p < 0,001) e aos niveis de pressao arterial diastolica (PAD) (p = 0,016). Houve associacao positiva e significante entre os niveis de PCR com o Indice de Massa Corporea (IMC) (p < 0,001) e o percentual de gordura corporal avaliado por bioimpedância (p < 0,001). Conclusao : este estudo confirma, em individuos Afro-brasileiros portadores de SM, a associacao significante entre os niveis sericos de PCR e CC, CA, RI, PAD, IMC e percentual de gordura corporal.
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