O consumo de produtos ultraprocessados está associado ao melhor nível socioecocômico das famílias das crianças

2019 
Resumo O objetivo deste artigo e avaliar o consumo de produtos ultraprocessados e fatores associados em criancas pre-puberes. Estudo transversal realizado com 378 criancas de 8 e 9 anos matriculadas em escolas publicas e privadas de Vicosa-MG. O consumo alimentar foi avaliado por tres recordatorios de 24h. Os dados dieteticos foram tabulados no software Diet Pro® 5i, para quantificar o consumo energetico. Para analise dos grupos de consumo alimentar foi utilizada a tecnica Two-Step Cluster, por meio do software Stata versao 13.0. Os alimentos foram agrupados e classificados como marcadores de alimentacao “saudavel” e “nao saudavel”. A associacao entre as variaveis sociodemograficas e os grupos formados foi verificada por meio da Regressao de Poisson. Obteve-se a formacao de dois grupos alimentares: “saudavel” e “nao saudavel”. A ingestao calorica de ultraprocessados foi menor no grupo “saudavel” (20,5%) em relacao ao “nao saudavel” (24,1%; P=0,043). No modelo multivariado, criancas de escola privada (RP = 1,25, P<0,001), que nao recebiam Bolsa Familia (RP=1,13, P=0,036) e cuja mae trabalhava (RP=1,38, P<0,001) apresentaram maior chance de consumo “nao saudavel”. O consumo de produtos ultraprocessados associou-se ao maior poder aquisitivo das familias de criancas pre-puberes.
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