USO DAS PROTEÍNAS DE FASE AGUDA NO MONITORAMENTO DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA APÓS CASTRAÇÃO EM EQUINOS TRATADOS COM FLUNIXIN MEGLUMINE, FIROCOXIB OU MELOXICAM
2018
O reconhecimento precoce da inflamacao excessiva e complicacoes infecciosas apos cirurgias permitem a instituicao imediata da terapia, reduz o desconforto pos-operatorio e facilita a recuperacao dos animais. As proteinas de fase aguda (PFA) atuam como marcadores sensiveis de inflamacao e podem auxiliar no reconhecimento clinico da inflamacao pos-operatoria em equinos. O objetivo deste estudo foi investigar possiveis alteracoes nas concentracoes das PFA apos castracao e correlaciona-las com a gravidade clinica da inflamacao desencadeada pelo ato operatorio, associada a administracao de diferentes farmacos antiinflamatorios. Dezoito cavalos foram submetidos a castracao aberta em posicao quadrupedal e em funcao do antiinflamatorio utilizado no pos-operatorio foram divididos em grupos com seis animais: flunixin meglumine - GFM (Banamine®, 1.1mg.kg¹, IM , SID, 5 dias), firocoxib - GF (Equioxx®; 0,1 mg.kg¹, VO, SID, 5 dias) e meloxicam 2% - GM (Maxicam 2%®; 0,6 mg.kg¹, IM , SID, 5 dias). Amostras de sangue total e de liquido peritoneal coletadas no pre e pos-operatorio foram submetidas ao proteinograma em gel de poliacrilamida. Apos as castracoes houve aumento de ceruloplasmina, haptoglobina, transferrina, albumina e α1-glicoproteina acida nos animais dos tres grupos. Tais resultados foram associados a resposta inflamatoria desencadeada pelo trauma cirurgico. Na comparacao entre grupos, os valores de ceruloplasmina e de transferrina no sangue e no LP dos animais do GM foram superiores aos GFM e GF. Conclui-se que o meloxicam e menos efetivo no controle da inflamacao em equinos e que as PFA auxiliam no reconhecimento precoce, no monitoramento e, consequentemente, no tratamento de intercorrencias apos castracao.
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